Se você morrer hoje, todos os seus problemas desaparecem?


🕊️ Se você morrer hoje, todos os seus problemas desaparecem?

Essa pergunta, à primeira vista, parece provocativa. Talvez até sombria. Mas ela carrega uma profundidade que merece ser explorada com cuidado e humanidade.

A ideia de que a morte elimina todos os problemas é, em parte, verdadeira — pelo menos do ponto de vista individual. Dívidas, angústias, frustrações, medos… tudo isso deixa de existir para quem parte. Mas será que isso significa que os problemas realmente desaparecem?

🌪️ O que fica depois da partida?

A morte pode encerrar os conflitos internos de uma pessoa, mas ela também transfere dores para quem fica. Familiares, amigos, colegas — todos passam a carregar o peso da ausência, da saudade, das perguntas sem resposta. Os problemas mudam de forma, mudam de dono, mas não somem.

Além disso, muitos dos nossos “problemas” são, na verdade, sinais de que estamos vivos. A ansiedade antes de uma decisão importante, o medo de falhar, a tristeza diante de uma perda — tudo isso é parte do pacote da existência. E embora dolorosos, esses sentimentos também revelam que ainda temos tempo, espaço e oportunidade de transformar algo.

🌱 Viver é enfrentar

A vida não é uma linha reta. É feita de altos e baixos, de dias em que tudo parece fazer sentido e outros em que o caos domina. Mas é justamente nesse movimento que crescemos. Fugir dos problemas pela ideia de que a morte os apaga é ignorar o poder que temos de enfrentá-los, de ressignificá-los, de superá-los.

💡 E se, ao invés disso, você viver hoje como se fosse o último?

Essa inversão muda tudo. Se hoje fosse seu último dia, o que você faria? Quem você perdoaria? Que abraço você daria? Que sonho você tiraria da gaveta?

A morte, quando usada como lente, pode nos ensinar a viver com mais urgência, mais presença e mais verdade. Não como uma fuga, mas como um lembrete de que o tempo é finito — e por isso, precioso.

FIM 

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