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O Chamado das Amazonas do Futuro
🌌 O Chamado das Amazonas do Futuro – Parte 2: As Caçadoras do Tempo
O Conselho Supremo das Amazonas do Futuro estava em alerta. As 13 guerreiras que haviam desobedecido ordens e se misturado emocionalmente e fisicamente aos homens sequestrados haviam quebrado o protocolo mais sagrado: a pureza da nova civilização.
A resposta foi imediata. Treze novas Amazonas foram designadas — as Caçadoras do Tempo. Elas não eram clones comuns. Eram híbridas, treinadas para rastrear, capturar e punir. Equipadas com armaduras que se adaptavam a qualquer época e armas que manipulavam a gravidade, elas embarcaram na máquina do tempo com um único objetivo: restaurar a ordem e trazer de volta para o futuro, vivas ou mortas as primeiras que vieram para o passado, para serem devidamente julgadas.
🕰️ Fuga pelas Eras
As Amazonas rebeldes, agora mães e avós, haviam se espalhado por diferentes períodos da história humana para proteger suas descendentes e os homens que escolheram amar. Cada uma se refugiou em uma era distinta:
- Elyra, a comandante, se escondeu na Alexandria do século III, entre bibliotecas e alquimistas.
- Kaela fugiu para o Japão feudal, tornando-se uma mestra de kenjutsu.
- Nayra se infiltrou na França revolucionária, liderando mulheres em barricadas.
- Zyra viveu como curandeira entre os índios guaranis, no Brasil pré-colonial.
As Caçadoras do Tempo as seguiram, enfrentando não apenas as Amazonas rebeldes, mas também os dilemas de cada época: guerras, injustiças, paixões e descobertas. A cada confronto, algo mudava. As perseguidoras começavam a sentir o que suas alvos sentiam — conexão, empatia, desejo.
⚔️ Conflito e Revelação
Na Roma antiga, uma batalha épica entre Elyra e a Caçadora chamada Thyra terminou com ambas feridas. Enquanto se recuperavam, conversaram. Elyra mostrou a ela um pergaminho com desenhos feitos por sua filha — uma criança que nunca existiria se o plano original tivesse sido seguido.
Thyra hesitou. Pela primeira vez, questionou o Conselho. E não foi a única.
Em Nova York de 2120, Kaela enfrentou Ryn, outra Caçadora. Mas ao ver Kaela proteger um homem idoso que ela chamava de “companheiro”, Ryn se lembrou de histórias antigas sobre amor e parceria. Ela também começou a duvidar.
🌠 A Rebelião das Caçadoras
Uma a uma, as Caçadoras começaram a desobedecer. Algumas se apaixonaram. Outras decidiram proteger as descendentes das Amazonas rebeldes. No fim, as 13 Caçadoras se reuniram secretamente em Petra, cidade esculpida em pedra, onde o tempo parecia parado.
Ali, decidiram que não voltariam ao futuro. Que o mundo precisava de equilíbrio, não de controle. Que a humanidade — com seus erros e acertos — só poderia evoluir com diversidade, escolha e liberdade.
🔥 Epílogo: O Novo Chamado
O Conselho descobriu a traição. Mas era tarde demais. As Amazonas rebeldes e as Caçadoras haviam plantado sementes em todas as eras. Mulheres e homens, descendentes híbridos, começaram a surgir em diferentes pontos da história, com memórias genéticas e habilidades únicas.
O futuro não seria mais dominado por um único gênero, nem por clones perfeitos. Seria imperfeito, imprevisível — e profundamente humano.
De maneira intencional ou não, os diversos pontos no tempo e espaço onde as amazonas estiveram no passado, em modo cascata mudou o futuro inicial de onde vieram as 13 primeiras amazonas e do segundo grupo. O lar e as realidades tanto das amazonas como de toda a humanidade se transformou em memórias de um possível futuro que nunca aconteceu.
FIM
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