Procura-se Mulheres que Amam Homens de Verdade

Procura-se Mulheres que Amam Homens de Verdade
Por Alex Sandro Alves  


Desde que a humanidade existe, a chamada “guerra dos sexos” acompanha nossa história como uma sombra inevitável. Homens e mulheres, em suas diferenças biológicas, culturais e sociais, sempre se enfrentaram em disputas de poder, espaço e reconhecimento. O paternalismo e o machismo moldaram séculos de convivência, impondo às mulheres papéis secundários e limitados. 

Em resposta, surgiram ondas de feminismo que, com razão, reivindicaram igualdade, mas também abriram espaço para discursos radicais que transformaram o homem em inimigo.  

A contracultura dos anos 60 e 70 plantou sementes de liberdade, dissolução de padrões e busca por paz e amor. Porém, como toda revolução, trouxe efeitos colaterais. Hoje, em plena era das redes sociais, vemos uma narrativa que reforça a autoimagem feminina como merecedora de tudo: proteção da lei, privilégios sociais e até a possibilidade de manipular o código penal em situações de conflito. 

O resultado é um cenário paradoxal: enquanto algumas mulheres se afirmam como independentes e autossuficientes, outras ainda desejam o que sempre foi natural — amar um homem, construir uma família, ter filhos.  

O problema é que muitos homens, cansados de acusações generalizadas e da insegurança jurídica e emocional, estão aprendendo a viver sozinhos. A solidão masculina, antes vista como fracasso, agora é quase uma estratégia de sobrevivência. E nesse contexto surge o grito provocativo: “Procura-se Mulheres que amam Homens de Verdade.”  

Essa frase pode soar antiquada para alguns, mas carrega múltiplos sentidos. Para os homens, é um pedido de resgate da confiança e da reciprocidade. Para as mulheres, é um desafio: será que ainda há espaço para amar sem transformar o homem em vilão? Será que é possível equilibrar respeito, liberdade e convivência sem cair em extremos de ódio ou submissão?  

O amor verdadeiro entre homem e mulher não é guerra, não é disputa, não é tribunal. É parceria. É respeito mútuo. É a coragem de reconhecer que, apesar das feridas históricas, ainda existe desejo de caminhar juntos.  

No fim, talvez o maior ato de rebeldia contra o caos contemporâneo seja simples: homens e mulheres voltarem a se amar de verdade.  

FIM

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