Mateus era gerente de projetos em uma grande empresa de tecnologia em São Paulo. Aos olhos dos colegas, ele era dedicado, organizado, incansável. Mas, por dentro, a energia lhe escapava como areia entre os dedos.
Todo dia, ele se levantava às 5h, enfrentava trânsito, reuniões, metas inalcançáveis e uma cobrança constante — não importava quantas horas ele entregasse, nem quantos resultados gerasse, nunca parecia bastar. O elogio vinha sempre acompanhado de um “mas dá pra melhorar”.
Uma noite, esgotado, sentado na varanda do apartamento, Mateus olhou para o céu encoberto de luzes artificiais e se perguntou: “Será que só o meu melhor nunca será suficiente?”
🎯 O ponto de virada
No fim de semana seguinte, ele decidiu fazer algo impensável: recusou uma proposta de promoção. Em vez de comemorar mais pressão, optou por um retiro de silêncio nas montanhas de Minas Gerais. Lá, longe dos e-mails e notificações, ele ouviu algo que mudaria sua forma de viver:
> “Às vezes, o problema não é você. É o lugar em que o seu melhor não é valorizado.”
🛠️ O que Mateus fez depois disso:
- Pediu demissão. Sim, com medo, mas com coragem.
- Tirou três meses sabáticos para redescobrir seus interesses.
- Refez seu currículo com foco em empresas alinhadas aos seus valores.
- Entrou para um coletivo de freelancers que valorizavam equilíbrio.
- Começou a dar mentorias para pessoas que também se sentiam insuficientes.
📌 Reflexão final:
Mateus não mudou porque queria provar algo aos outros. Ele mudou porque entendeu que só o nosso melhor não basta quando estamos num ambiente que exige que a gente se apague pra caber.
🔑 E o que você pode fazer?
- Avalie se o problema está na sua entrega ou no ambiente que não reconhece.
- Reposicione suas prioridades: saúde mental, tempo de qualidade, sentido.
- Converse com alguém — psicólogo, mentor, amigo — sobre seus limites.
- E lembre-se: fazer o melhor não significa se esgotar.
FIM
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