🌿 O Conto da Luz que Não se Apaga - em tuda daí graças
Em uma vila cercada por montanhas e mistérios, vivia um homem chamado Surya. Ele era um artesão humilde, conhecido por moldar lâmpadas de barro que iluminavam os lares da aldeia. Mas um dia, uma tempestade devastadora destruiu sua oficina, suas ferramentas e suas economias.
Desolado, Surya caminhou até o templo da vila. Lá, um velho monge lhe disse:
> “Mesmo quando tudo parece perdido, agradeça. Pois a dor é o cinzel que esculpe a alma.”
Surya se lembrou das palavras de sua avó, que lia a Bíblia todas as manhãs. Ela dizia:
> “Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1 Tessalonicenses 5:18)
Ele então se ajoelhou e, com lágrimas nos olhos, agradeceu. Não pela perda, mas pela chance de recomeçar.
No dia seguinte, uma criança apareceu com uma lâmpada quebrada. Surya, com mãos trêmulas, tentou consertá-la. E conseguiu. A notícia se espalhou. Pessoas começaram a trazer suas lâmpadas danificadas, e logo sua oficina renasceu — não como antes, mas como um lugar de restauração.
Um rabino que passava pela vila ouviu a história e disse:
> “A Torá nos ensina que mesmo no deserto, o maná caiu. Gratidão é reconhecer que o sustento vem, mesmo quando não sabemos de onde.”
Surya sorriu. Ele começou a ensinar jovens a moldar lâmpadas, dizendo:
> “Nos Vedas, está escrito: ‘A adversidade é o fogo que purifica o ouro da alma. Agradeça, pois é o fogo que revela sua luz.’”
E quando um viajante budista lhe perguntou como ele mantinha a paz, Surya respondeu:
> “O Buda disse: ‘A mente que agradece não se apega ao sofrimento. Ela o observa, aprende e deixa ir.’”
Surya nunca mais foi o mesmo. Ele não era apenas um artesão — era um farol. E sua oficina, um templo onde a luz nascia da gratidão.
🌟FIM
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